O Cana(l Mara)vilhas...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

16 ANOS DE GOVERNO DO PS E DE SOCIALISMO

O professor Álvaro Santos Pereira (Universidade de Vancouver, Canadá) colocou ontem no seu blogue "Desmitos" um post que é obrigatório ler para perceber o que devíamos estar a discutir na campanha eleitoral. Aqui fica a reprodução:


Nos últimos dias, a "campanha" eleitoral tem sido constituida por um rol de "factos" que só servem para distrair os(as) portugueses(as) daquilo que realmente é essencial. E o que é essencial são os factos. E os factos são indesmentíveis. Não há argumentos que resistam aos arrasadores factos que este governos nos lega. E para quem não sabe, e como demonstro no meu novo livro, os factos que realmente interessam são os seguintes:
1) Na última década, Portugal teve o pior crescimento económico dos últimos 90 anos
2) Temos a pior dívida pública (em % do PIB) dos últimos 160 anos. A dívida pública este ano vai rondar os 100% do PIB
3) Esta dívida pública histórica não inclui as dívidas das empresas públicas (mais 25% do PIB nacional)
4) Esta dívida pública sem precedentes não inclui os 60 mil milhões de euros das PPPs (35% do PIB adicionais), que foram utilizadas pelos nosso governantes para fazer obra (auto-estradas, hospitais, etc.) enquanto se adiava o seu pagamento para os próximos governos e as gerações futuras. As escolas também foram construídas a crédito.
5) Temos a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos (desde que há registos). Em 2005, a taxa de desemprego era de 6,6%. Em 2011, a taxa de desemprego chegou aos 11,1% e continua a aumentar.
6) Temos 620 mil desempregados, dos quais mais de 300 mil estão desempregados há mais de 12 meses
7) Temos a maior dívida externa dos últimos 120 anos.
8) A nossa dívida externa bruta é quase 8 vezes maior do que as nossas exportações
9) Estamos no top 10 dos países mais endividados do mundo em praticamente todos os indicadores possíveis
10) A nossa dívida externa bruta em 1995 era inferior a 40% do PIB. Hoje é de 230% do PIB
11) A nossa dívida externa líquida em 1995 era de 10% do PIB. Hoje é de quase 110% do PIB
12) As dívidas das famílias são cerca de 100% do PIB e 135% do rendimento disponível
13) As dívidas das empresas são equivalente a 150% do PIB
14) Cerca de 50% de todo endividamento nacional deve-se, directa ou indirectamente, ao nosso Estado
15) Temos a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos
16) Temos a segunda maior fuga de cérebros de toda a OCDE
17) Temos a pior taxa de poupança dos últimos 50 anos
18) Nos últimos 10 anos, tivemos défices da balança corrente que rondaram entre os 8% e os 10% do PIB
19) Há 1,6 milhões de casos pendentes nos tribunais civis. Em 1995, havia 630 mil. Portugal é ainda um dos países que mais gasta com os tribunais por habitante na Europa
20) Temos a terceira pior taxa de abandono escolar de toda a OCDE (só melhor do que o México e a Turquia)
21) Temos um Estado desproporcionado para o nosso país, um Estado cujo peso já ultrapassa os 50% do PIB
22) As entidades e organismos públicos contam-se aos milhares. Há 349 Institutos Públicos, 87 Direcções Regionais, 68 Direcções-Gerais, 25 Estruturas de Missões, 100 Estruturas Atípicas, 10 Entidades Administrativas Independentes, 2 Forças de Segurança, 8 entidades e sub-entidades das Forças Armadas, 3 Entidades Empresariais regionais, 6 Gabinetes, 1 Gabinete do Primeiro Ministro, 16 Gabinetes de Ministros, 38 Gabinetes de Secretários de Estado, 15 Gabinetes dos Secretários Regionais, 2 Gabinetes do Presidente Regional, 2 Gabinetes da Vice-Presidência dos Governos Regionais, 18 Governos Civis, 2 Áreas Metropolitanas, 9 Inspecções Regionais, 16 Inspecções-Gerais, 31 Órgãos Consultivos, 350 Órgãos Independentes (tribunais e afins), 17 Secretarias-Gerais, 17 Serviços de Apoio, 2 Gabinetes dos Representantes da República nas regiões autónomas, e ainda 308 Câmaras Municipais, 4260 Juntas de Freguesias. Há ainda as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, e as Comunidades Inter-Municipais.
22) Nos últimos anos, nada foi feito para cortar neste Estado omnipresente e despesista, embora já se cortaram salários, já se subiram impostos, já se reduziram pensões e já se impuseram vários pacotes de austeridade aos portugueses. O Estado tem ficado imune à austeridade
Isto não é política. São factos. Factos que andámos a negar durante anos até chegarmos a esta lamentável situação. Ora, se tomarmos em linha de conta estes factos, interessa perguntar: como é que foi possível chegar a esta situação? O que é que aconteceu entre 1995 e 2011 para termos passado termos de "bom aluno" da UE a um exemplo que toda a gente quer evitar? O que é que ocorreu entre 1995 e 2011 para termos transformado tanto o nosso país? Quem conduziu o país quase à insolvência? Quem nada fez para contrariar o excessivo endividamento do país? Quem contribuiu de sobremaneira para o mesmo endividamento com obras públicas de rentabilidade muito duvidosa? Quem fomentou o endividamento com um despesismo atroz? Quem tentou (e tenta) encobrir a triste realidade económica do país com manobras de propaganda e com manipulações de factos? As respostas a questas questões são fáceis de dar, ou, pelo menos, deviam ser. Só não vê quem não quer mesmo ver.
A verdade é que estes factos são obviamente arrasadores e indesmentíveis. Factos irrefutáveis. Factos que, por isso, deviam ser repetidos até à exaustão até que todos nós nos consciencializássemos da gravidade da situação actual. Estes é que deviam ser os verdadeiros factos da campanha eleitoral. As distracções dos últimos dias só servem para desviar as atenções daquilo que é realmente importante.
Álvaro Santos Pereira

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O grande maestro

O grande maestro, José Sócrates Pinto de Sousa

Por Santana Castilho As obras públicas entranharam em Sócrates, compulsivo, a ideia que criam emprego. Viu-se com os estádios do Euro 2004


Frederico II, o Grande, rei da Prússia, disse que "a trapaça, a má-fé e a duplicidade são, infelizmente, o carácter predominante da maioria dos homens que governam as nações". José Sócrates Pinto de Sousa, o grande maestro, ilustra-o. Na farsa de Matosinhos, a que o PS chamou congresso, usou bem a batuta da mistificação e deu o tom para o que vai ser a sua campanha: ilibou-se de responsabilidades pela crise e condenou o PSD; tendo preparado, astutamente, a queda do Governo, ei-lo, agora, cinicamente, a passar para o PSD o ónus da vulnerabilidade que nos verga. Como a memória é curta e o conhecimento não abunda, os hesitantes impressionam-se com o espalhafato e o discurso autoritário, ainda que recheado de mentiras. Porque, em tempo de medo e de apreensão, a populaça não gosta de moleza.



O aviso fica feito: não menosprezem as sondagens. Urge clarificar e não ser ambíguo. Eu não vou ser.



1. Na segunda metade de 2009, as escutas do caso Face Oculta trouxeram à superfície a teia subterrânea que preparava a aquisição da Media Capital pela PT. Objectivo? Condicionar a orientação noticiosa da TVI, afastar José Eduardo Moniz e calar Manuela Moura Guedes. Que mão segurou a batuta deste tenebroso conúbio entre a política e o dinheiro?



Este é um, apenas um, episódio de uma longa série de acções para calar a opinião livre e subjugar o espaço público, que o grande maestro protagonizou. José Manuel Fernandes, Henrique Monteiro e Mário Crespo, entre outros, denunciaram-nas, sem peias. Se não vos assusta o poder hegemónico e incontestável, voltem a votar nele. Se vos chega uma democracia amordaçada, escolham-no uma vez mais.



2. Para encontrar alguma analogia com a cadeia de escândalos que envolveram José Sócrates, temos que ir à Itália de Berlusconi. Na nossa História, não há precedente que lhe dispute tamanho mar de lama. Da licenciatura na Independente às escutas oportunamente silenciadas pelo Supremo Tribunal de Justiça, passando pela saga escabrosa dos projectos de engenharia da Guarda, os mistérios dos apartamentos da Braamcamp e os inenarráveis processos Cova da Beira e Freeport, saiu sempre judicialmente ileso, o grande maestro. Como Il Cavaliere. Se isso vos chega e querem manter um primeiro-ministro que se julga ungido de clarividência única, medíocre e incompetente, que vos mente sem rebuços, teimosamente cego, presumido omnisciente e contumaz calcador de todos os escrutínios morais, só têm que esperar até 5 de Junho. Votem nele.



3. As obras públicas entranharam em Sócrates, compulsivo, a ideia que criam emprego. Viu-se com os vários estádios do Euro 2004, que nos custaram milhões e que qualquer dia serão destruídos sem glória nem uso. Estamos por ora salvos da loucura do TGV e das imprudências, dadas as circunstâncias, do aeroporto e da terceira ponte sobre o Tejo. Mas se quiserem a megalomania de volta, mais Magalhães a pataco, quadros interactivos inúteis e escolas novas destruídas para que o grande maestro inaugure outras mais modernas, é só votar nele, já em Junho.



4. Sócrates foi, durante os seis anos da sua governação, o grande maestro da táctica para esconder os números do endividamento externo e a realidade do défice e das contas públicas. Depois de utilizar irresponsavelmente o Orçamento do Estado de 2009 para colher benefícios eleitorais, negou sempre que a crise financeira nos tocava. Desorçamentou e manipulou contabilisticamente as contas do Estado, até ao limiar da bancarrota e ao pedido de assistência financeira, que humilha Portugal. Se querem ajudar a destruir o resto, portugueses, votem nele, uma vez mais.



5. Enxerguem-se, portugueses: se somarmos à actual dívida pública a dívida das empresas públicas, chegamos a 125 por cento do PIB (o nosso PIB anda pelos 172 mil milhões de euros); a este número, medonho, somem mais 60 mil milhões, a pagar pelos nossos filhos e netos, que o grande maestro foi comprometendo em parcerias público-privadas, com as empresas do regime; quando, em 2005, arrebatou a batuta, o grande maestro encontrou 6,6 por cento de taxa de desemprego; agora, em 2011, o grande maestro abandonou à sua sorte uma triste banda de quase 700 mil desempregados, 11,1 por cento de taxa de desemprego, a pior desde que há registos em Portugal; estamos no Top Ten dos países mais caloteiros do mundo (100 por cento do PIB de dívidas das famílias portuguesas, mais 150 por cento do PIB de dívidas das empresas lusas, tudo por volta de 430 mil milhões de euros); temos a maior vaga de emigração de licenciados de todos os tempos, a segunda pior taxa de fuga de cérebros no universo da OCDE e a terceira no que toca ao abandono escolar. Se este painel factual não vos belisca, votem nele. Ofereçam-lhe uma batuta vitalícia e entronizem-no, até que o céu vos caia em cima.



6. Esclareçamos que a assistência financeira apenas nos tira a corda do pescoço nos próximos dois a três anos, na medida em que nos assegura honrarmos os compromissos da dívida pública. Mas não resolve o problema do crescimento económico, que supõe outra política. Se acreditam que o vosso coveiro pode ser o vosso salvador, votem no grande maestro e enterrem-se sozinhos, que ele já está, obviamente, protegido e salvo, pronto para a sua antecipada reforma dourada, que nenhuma troika cortará. Professor do ensino superior (s.castilho@netcabo.pt)

sábado, 26 de fevereiro de 2011

NÃO VEM O FMI, VAI SÓCRATES À MERKEL

O País arrasta-se pela pedinchice de mais um empréstimo, aqui e ali, hoje e amanhã. O desespero deste Governo tentando vender Titulos de Crédito a qualquer malfeitor, seja Kadhafi ou Chavez deu para umas semanas de suspiros. Agora com petróleo a subir, subir, os cofres estão de novo vazios. Encostado à parede nada mais resta a Sócrates que pedir ajuda. E lá vai ele suplicar à Merkel o cheque que lhe permitirá sobreviver. O problema já não é o interesse do País. O que ele procura é a sobrevivência política pessoal. E o vir ou não vir o FMI não passa de uma treta. Para papalvos consumir. Há que correr com este Governo, para salvar o País.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

OS UBIANOS DA CARPINTEIRA

O Eduardinho Alves, não pára de dizer bacoradas interpretativas sobre o DATA CENTER, no pasquim ubiano, tudo para mostrar serviço ao amo reitoral. Um servo que busca qualquer coisita, hoje a Ubi, ontem, amanhã o PS. Um triste carpinteiro, provedor de bosta escrita.

O eduardinho pia fininho!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Há quem não goste, mas ele vem aí: Data Center da PT na Covilhã




Portugal Telecom implementa um dos maiores Data Center da Europa na Covilhã


A Portugal Telecom e a Câmara Municipal da Covilhã anunciam hoje a implementação do maior Data Center do país. Com mais de 45.000 m2, níveis de eficiência energética e capacidade tecnológica únicas, este projecto será uma referência a nível internacional.
O município da Covilhã, fez parte de cerca de 26 localidades estudadas e analisadas, e a sua escolha obedeceu a um detalhado estudo de vários parâmetros e critérios, entre os quais condições meteorológicas, níveis elevados de segurança sísmica, impacto social, económico, ambiental e acessibilidades, tendo em conta, igualmente, as normas e práticas definidas pelo Code of Conduct on Data Centers da Comissão Europeia e pelo Uptime Institute.
A Portugal Telecom acompanha as tendências mundiais no mercado das comunicações e direcciona o seu investimento no sentido de antecipar o crescimento exponencial de dados e o aumento das necessidades das empresas a este nível, posicionando-se como um player no mercado europeu. Este Data Center posicionar-se-á como um pólo de exportação de capacidade de armazenamento de dados de empresas europeias e de serviços tecnológicos.
Este centro que dará, igualmente, o suporte à oferta de novos serviços PT, que irão tirar partido da moderna rede de Fibra Óptica que está a ser instalada em Portugal, e terá o seu foco na disponibilização de serviços de cloud computing a grandes empresas e PMEs, disponibilizando-lhes acesso a soluções que permitirão uma redução significativa nos custos de investimento inicial em tecnologias de informação e potenciarão a inovação através da adopção de novos serviços tecnológicos.
No seguimento da sua estratégia de criação em Portugal de condições que permitam a competitividade e modernização do tecido empresarial, a Portugal Telecom irá construir um inovador e moderno centro de processamento de Dados (ou Data Center), que deverá entrar em funcionamento no 2º semestre de 2012, e será suportado por uma rede de comunicações de fibra óptica de alto débito que o ligará às principais redes mundiais de comunicações.
Este novo Data Center irá diferenciar-se pelas suas elevadas capacidades tecnológicas de serviços de computação de nova geração e elevados níveis de sustentabilidade:
  • Terá capacidade de alojamento para cerca de 50 mil servidores, com capacidade de 20 Petabytes, o equivalente ao armazenamento de 50 milhões de filmes em qualidade HD;
    - Irá duplicar a capacidade de Data Centers em Portugal, quando entrar funcionamento em 2012;
  • Será um centro exportador de capacidade de armazenamento de dados e serviços de cloud computing já que através dele a PT se assumirá como um player neste mercado, a nível europeu;
  • Terá uma área de implementação de 45.000 m2 (o equivalente a cerca de 10 Pavilhões Atlântico ou 200 courts de ténis), incluindo zonas de equipamentos, áreas técnicas e escritórios;
  • Prevê criar mais de 500 postos de trabalho, directos e indirectos, qualificados e especializados, tendo em conta a potencial criação e desenvolvimento de negócios na região;
  • Será uma referência mundial em termos de eficiência energética, com poupanças de 93.000 toneladas de CO2 e de 40% no consumo de energia, com utilização de sistemas de refrigeração ambientalmente responsáveis de free cooling (de acordo com o Instituto de Meteorologia a Covilhã apresenta das melhores condições ambientais, temperatura do ar e humidade que maximizam os sistemas de arrefecimento) e aproveitamento de energia solar.
Sendo esta uma referência em termos de Sustentabilidade, à construção deste novo Centro de Dados estará associada a implementação de um novo Parque Eólico, com 28 torres, sendo um dos poucos Data Centers a nível mundial que tem associado de raiz um projecto de produção de energia renovável. Os recursos associados às Tecnologias de Informação são cada vez mais fortes consumidores de energia, pelo que a Portugal Telecom valorizou, de uma forma muito clara, a região que maximizasse a utilização de energias renováveis.
Associado às infra-estruturas implementadas, será também criado um Centro de Inovação em Tecnologias de Informação que permitirá atrair para a região núcleos empresariais nacionais e internacionais, que contribuirão para o desenvolvimento económico da região e potenciarão a articulação com o meio académico e de investigação através da Universidade da Beira Interior.


(picado daqui)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

OS RANHOSOS DA CARPINTEIRA

Em exibição nos ecrans ubianos, de segunda a domingo, sempre sempre em prol da bosta disquerda. Um verdadeiro filme de merda.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Abade Alegre

A falência



CONVERSA DE ALDRABÃO

Sócrates veio a Castelo Branco fazer o panegirico de Alegre. Entraram, discretos, pela porta de trás e disse que Alegre agora é o candidato. O outro disse que Sócrates é um homem de coragem. Ambos a fazerem teatro, do bom. Sócrates já não falou na A23, sem portagem. Deve ser uma coisa boa para o nosso bem. Ontem as portagens eram para o nosso mal, como queria a direita. Hoje já não é assim. Tal como a retirada do abono de família, a redução das pensões e dos salários, também é uma coisa boa feita pelo PS, para "defender" o Estado Social. Que a direita quer por em causa. Em linguagem política diz-se que é assim o discurso político. Cá para nós, beirões, é conversa de aldrabão. Ponto.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

AS VACAS DA CARPINTEIRA

O meia-leca mai-lo cana, o boca ao lado e a ave que mostra os videos pornográficos aos alunos nas palmeiras monteiras, continuam a investir contra tudo e todos. Eles não precisam de cornos, precisam de betão para marrarem contra a parede. Parecem as vacas de Pamplona, com cio e cegas. A vacaria da Carpinteira não pára de produzir bosta.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O Hipócrita Manuel Alegre


O artista indignado com a compra e venda de acções de um candidato presidencial, como particular, sem cargos públicos, há nove anos, andou a receber verba, pelo verbo da publicidade ao falido BPP – Banco Privado Português.

Palavras para quê? É um artista português, socialista, miserabilista, sem vergonha na cara.

Já tinha fechado o “Século”, quando lhe deram em 1975 uma ponta de poder, agora dedica-se à insinuação torpe.

Bem merece que lhe chamem desertor da verdade.

Um hipócrita.

(clique para ampliar e ler)


CONSAGRAÇÃO INTERNACIONAL DA PONTE DA COVILHÃ - uma das mais belas obras de arquitectura do mundo

Pedestrian bridge over Ribeira da Carpinteira . Covilhã Portugal . João Luís Carrilho da Graça from Vítor Gabriel on Vimeo.

e há mais! clique para ver

Conceitos



terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O NEVOEIRO DA SIC

A Sic veio comemorar à Covilhã e levou com um nevoeiro à maneira. Bem feito. Uma emissão como o dia lá fora, cinzento, sem brilho e chama. E a crise, perguntava o entrevistador? E o desemprego? Pois, dizia o industrial, eu exporto. Mas a crise não o preocupa? E entra o turista patrão, seiscentas mil dormidas, fantástico, e eu sou o responsável, veja os hotéis que eu promovo, a rampa da serra que preguei o calote, mas não há crise, vou chamar as bicicletas, mas entrementes até promovi uma obra que ainda nem começou, só homens a trabalhar agora vão ser cem, não é minha, não sou eu que a projecto, não sou eu que a pago e tudo por causa de mim e do me irmão, que também é do turismo. Digam lá se não mostro serviço e mereço o ordenado dessa coisa do turismo da estrela e já cá canta a categoria de director-geral, são só 6 000 € mais carrinho e coisas. Uma risada. E depois entra o luso servidor dos xuxas a fazer fretes aos xuxas, amigo da amiga sicqueira. Para terminar entrou o provedor do aluno, mas atenção, não é aluno, é da judite e ganha ali a provedorar os alunos e alunas 5 000 €/mês, vezes 14 meses no ano. Foi a barrigada de riso. Esta sic é de partir o côco a rir. Que se espera destas figueiredas velhacosas do jornalismo?

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Distracções

O OBSERVATÓRIO DA UBI NÃO DEU POR NADA
Segundo a jornalista do Diário de Notícias / Economia de hoje

Encerraram 11 empresas por dia no ano passado


Quase 4000 empresas pediram a insolvência em 2010, mais 8,29% do que no ano anterior. Um quarto situa-se no distrito do Porto. Construção e imobiliário são os sectores mais penalizados.
Foram quase quatro mil as empresas em dificuldades financeiras que pediram a insolvência ao longo do ano de 2010, mais 8,29% que no ano anterior. São 11 por dia. Um crescimento de 305 casos em relação a 2009 e de 1188 face a 2008, quando a crise começou.
De acordo com os dados do Instituto Informador Comercial, a que o DN teve acesso, mais de mil empresas situam-se na região do Porto e outras 800 em Lisboa. Mas foram distritos como Beja, Faro, Portalegre e os Açores que registaram, em termos percentuais, os maiores aumentos. Destaque para o boom de insolvências na agricultura, silvicultura e exploração florestal e para a pesca e aquicultura. E, pelo seu peso, para a construção, promoção imobiliária e para o comércio.
Com evidentes dificuldades de competitividade face aos concorrentes europeus, a agricultura e a produção animal acumulou, em 2010, 29 empresas em situação de insolvência, mais 18 do que no ano anterior. Na silvicultura e exploração florestal sete empresas declararam-se em dificuldades, quando o sector, dois anos antes, registava apenas um caso. Situação idêntica à pesca e aquicultura, que regista quatro casos, contra um há dois anos. Recorde-se que a declaração de insolvência é o primeiro passo para que uma empresa em dificuldades financeiras possa entrar em processo de recuperação, o qual terá de ser aprovado em assembleia de credores.
Mas é a construção e o imobiliário que mais pesam no total das empresas que fecharam as portas em Portugal: 1058 casos. A atravessar uma crise histórica, que se arrasta desde 2002, o sector da construção contribui com 846 empresas a declarar insolvência, sendo que só 536 são referentes à área da promoção imobiliária e construção de edifícios, o segmento mais afectado pela crise e que regista um agravamento de 157 casos num só ano. Se acrescentarmos as actividades imobiliárias a este número, o crescimento é de 191 situações para um total de 648 casos.
Os responsáveis da construção e do imobiliário têm alertado para "a situação-limite" em que vive o sector, de quase luta pela sobrevivência. Nos últimos sete anos, a construção e o imobiliário perderam 206 mil postos de trabalho, sendo responsáveis por 47% do total de desempregados em Portugal. Com o arrastar da crise, acumula uma quebra de produção de 30% desde 2002.
Preocupado, Reis Campos, vice-presidente da Federação das Empresas de Construção, tem considerado que os números das insolvências "pecam sempre por defeito", porque estes processos são lentos. E alerta que "se nada for feito vão agravar-se muito mais".
O comércio a retalho e por grosso é, no conjunto, o segundo sector com maior peso nas insolvências, num total de 1001 casos, embora em 2010 registe um ligeiro recuo face a 2009 (ver infografia). É o resultado do apertão no cinto das despesas das famílias portuguesas e do impacto da forte concorrência das grandes superfícies.
Significativo, num ano em que o país atravessou grandes dificuldades económicas, é o aparecimento de cinco empresas de actividades auxiliares de serviços financeiros e dos seguros a reque- rerem processos de insolvência, quando, nos últimos dois anos, havia apenas uma situação.
Menos casos de empresas em dificuldades registaram indústrias como os têxteis e o vestuário, o couro, ou os transportes terrestres e transportes por oledutos ou gasodutos, todos com menos 25 a 30 situações do que em 2009.
O Porto continua a ser o distrito com maior peso de empresas insolventes (1003 casos), seguido de Lisboa (797) e de Braga (575). Os três distritos em conjunto representam nada menos de 60% das empresas em processo de insolvência do País

domingo, 2 de janeiro de 2011

O BLOG DA BOSTA

Aqui ao lado uns vizinhos residentes na ubi, associados do peiceipei e amantizados com o piesse do sô patrão turistico, cozinham diariamente o blog circulante carpinteira, mais conhecido pela bosta. Fedorenta e mal cheirosa, recria o célebre patcholi da escrita canavilhana e os takes da lusa, mais conhecidos pelo guardanapo à fonseca. Estiveram mais assanhados nas eleições para o que denominam condominio, mas meteram a viola no saco, com os resultados. Doentes do catarro, tem necessidades fisiológicas, ao nível do escarro quotidiano. Assim expulsam do mesmo fel com regularidade, em linguagem porcina e pensamento de verme. Dedicam-se às istradas e ao turismo, pagos pela nódoa que dirige o dito da serra da estrela, acolitado pela gaja amante que os contribuintes vão pagando. Também de vez em quando ali escreve o célebre meia-leca, do extinto diario vinte e um, mais conhecido pelo tareco do hospital, agora ao serviço do hospital dos casteleiros, para promover suas excelências. Já conhecidos pelos ip's dos sitios onde trabalham, seguem a linha do ataque à cambra e ao presidente. Também os xuxas pereiras inconsoláveis com a derrota camarária frequentam a bosta. A merda global é, portanto, o dominio perfumativo da coisa. Mas a bosta julga ter graça. Às vezes, vê-se que falta assunto. Toca de nausear, a náusea nauseabunda. A bosta é mesmo uma merda de bosta.
Aqui seguiremos a bosta, para denunciar a merda comuno/socialista.

ANTONIO (DO TEAR)